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Psicólogo Rafael Lourenço

Especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental
Especialista em Ansiedade, Pânico e Depressão
Terapia Online e Imersões Terapêuticas

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Quando a ANSIEDADE vira DOENÇA - Síndrome do Pânico

  • Foto do escritor: Psicólogo Rafael Lourenço
    Psicólogo Rafael Lourenço
  • 22 de out. de 2024
  • 16 min de leitura

Atualizado: 11 de dez.

Preocupação constante, angústia e crises que parecem não ser nada demais — até que começam a ser.

Vivemos em um mundo acelerado, onde sentir-se ansioso virou quase sinônimo de estar vivo. Preocupações excessivas, tensão muscular, insônia, dificuldade de relaxar e pensamentos acelerados são sintomas frequentes relatados por quem enfrenta um estilo de vida ansioso.


Muitas pessoas acreditam estar passando por uma "crise de ansiedade", mas nem sempre conseguem distinguir quando esse quadro deixa de ser algo pontual e passa a sinalizar algo mais grave.

É importante entender: a ansiedade em si não é uma doença — ela é uma resposta natural do corpo diante de ameaças ou pressões. Mas quando ela se torna frequente, intensa, e começa a tomar conta da rotina, pode evoluir para quadros mais sérios, como o transtorno de ansiedade generalizada, ataques de pânico ou até a síndrome do pânico.


Nem sempre as pessoas sabem nomear o que estão sentindo. Muitas descrevem como um mal-estar repentino, sintomas físicos frequentes e, muitas vezes, crescentes, um medo que surge do nada, um descontrole do corpo e da mente. Isso pode ser, na verdade, um ataque de pânico — uma experiência intensa, assustadora e, infelizmente, mais comum do que se imagina. Mas que tem tratamento.


O que é a síndrome do pânico?


síndrome do pânico
"A Coisa" - um medo extremo que surgia do nada

O terror sem motivo

Marcelo dirigia em uma estrada quando começou a se sentir mal. A princípio, uma certa inquietação acompanhada de desconforto no estômago e sensação de insegurança. Depois, pulso acelerado e vários sintomas que foram descritos como “A Coisa”: um medo extremo que surgiu do nada, sem motivo.
“Em um segundo entrei num estado de terror absurdo. Comecei a tremer freneticamente, dos pés aos dentes. O suor escorria pelo meu rosto e ensopava minha camiseta e mãos. A boca estava insuportavelmente seca. Meu coração parecia que sairia pela boca, era assustador. Eu não entendia como não tinha desmaiado e batido o carro. Nunca havia sentido algo parecido, e não imaginava que aquele terror existia. Eu só queria fugir e que aquela “Coisa” passasse. Quando me dei conta estava sozinho, no acostamento da estrada, sem possibilidade de receber socorro, e totalmente desesperado”.

A síndrome ou transtorno do pânico é um transtorno de ansiedade caracterizado pelo surgimento súbito, inesperado e, muitas vezes, inexplicável de crises agudas de ansiedade.


Medo extremo e desespero marcam as crises, que são acompanhadas de sintomas físicos e emocionais intensamente assustadores, atingindo seu pico em até 10 minutos. Durante o ataque de pânico, que geralmente é breve, a pessoa sente de forma nítida que está prestes a morrer ou que perdeu completamente o controle de si mesma, acreditando que vai enlouquecer. Esses sintomas tendem a ser desconcertantes e causar ainda mais ansiedade, o que pode aumentar a frequência de crises. Em alguns casos a pessoa pode seguir sentindo os sintomas da crise por um longo período, o que torna a vivência do pânico ainda mais desgastante e complexa.


As crises podem se repetir de maneira parecida, várias vezes ao dia, ou demorar semanas, meses, ou até anos para ocorrer novamente. Eles também podem acontecer durante o sono, fazendo a pessoa acordar em crise e gerando, posteriormente, ainda mais medo e ansiedade antes de dormir.

Existem muitos mitos difundidos sobre os sintomas do pânico e até sobre seu tratamento que adiam a melhora ou até pioram o quadro, mas a melhora completa é possível e você pode começar o seu tratamento para Pânico e Ansiedade, clicando aqui.


Pânico e medo da morte

Depois de atender centenas de pacientes com pânico, em 17 anos de clínica, e me tornar um especialista nesse transtorno, constatei que a primeira crise tem uma alta probabilidade de ocorrer após a perda de pessoas próximas, como familiares, conhecidos ou amigos íntimos. Isso é o que chamo de Evento Ativador do Pânico.

A perda de alguém próximo faz a pessoa entender que a morte realmente existe e muitas pessoas com vulnerabilidade ao transtorno e que se encontram em um momento de estresse e ansiedade elevada, acabam tendo o primeiro ataque de pânico, evoluindo ou não para o transtorno de pânico. Por isso o tema morte é um dos pilares que eu trabalho com meus pacientes nos meus atendimentos individuais e em grupo para que eles recuperem o controle da própria vida e posso ajudá-lo a entender o que precisa fazer quando tem esse gatilho aqui.


A incerteza sobre quando ou se ocorrerá uma nova crise gera um estado de tensão constante, que poderá levar ao desenvolvimento de outras fobias. A mais comum é a agorafobia, um distúrbio de ansiedade caracterizado pelo medo de estar em locais abertos e cheios de pessoas, ou em espaços fechados dos quais uma pessoa não consiga escapar ou ter socorro médico caso venha a ter um ataque de pânico.


O transtorno do pânico afeta tanto homens quanto mulheres, mas estudos científicos mostram que as mulheres são mais acometidas do que os homens. Essa prevalência maior no sexo feminino é atribuída à sensibilização das estruturas causadas pelas flutuações hormonais, uma vez que a incidência de pânico aumenta durante o período fértil da vida. Mas os homens não estão imunes em hipótese alguma.


Quais são as causas da síndrome do pânico?

Assim como a grande maioria dos pacientes, Marcelo, foi parar no pronto atendimento algumas vezes e nenhum motivo físico, de saúde, foi identificado. Fez vários exames médicos e nenhum encontrou uma explicação médica para os ataques. Apesar de nenhum diagnóstico ter sido dado, ele ainda tinha esperança de que, algum dia, um médico iria identificar um motivo físico e de saúde para tudo isso.

A ciência médica e psicológica ainda não consegue apontar uma causa exata para se desenvolver um quadro de síndrome do pânico. Acredita-se que fatores genéticos e ambientais, estresse acentuado, uso abusivo de certos medicamentos, drogas e álcool possam estar envolvidos, ou seja, alguns fatores são apontados como necessários para que o transtorno aconteça.


Se você sofre com o Pânico, eu tenho certeza que tudo o que você não quer é ter mais um ataque de pânico, e por isso vou listar aqui coisas que você faz e que te deixa vulnerável a ter NOVAS CRISES, portanto deve trabalhar para acabar com esses comportamentos.


Hipervigilância - quando você presta muita atenção no seu corpo, nos seus batimentos, na sua visão e em todo tipo de desconforto ou incômodo que você possa estar sentindo. Isso te deixa suscetível a ter um ataque.

Interpretar sensações corporais e de vida de forma catastrófica - quando você pensa que as coisas são horríveis, terríveis e insuportáveis seu psicológico fica preparado para ter um ataque. Adequar a forma como vê as coisas e aumentar sua confiança de que conseguirá vencer o que quer que aconteça, ajuda a desarmar seu psicológico.


Busca por segurança - evitar situações e buscar segurança toda vez que se sente mal faz com que você fique suscetível a ter uma crise de ansiedade. Por mais difícil que pareça e mesmo com todo o medo envolvido, é necessário se expor (de forma gradual e psicologicamente preparada) a situações que possam aumentar sua ansiedade e causar um ataque de pânico. Evitar é uma armadilha que te prende cada vez mais ao transtorno.


Cada um desses itens devem ser trabalhados para que as crises de pânico diminuam e (se você não tem o diagnóstico da síndrome fechado) não evoluam para ele. Esses pontos são trabalhados na segunda fase do tratamento estruturado do Protocolo Anti-Pânico, que eu chamo de fase do Cessar Fogo, e você pode ter acesso aqui.

Muitos médicos e até psicólogos despreparados tratam apenas os sintomas. A medicação ajuda a diminuir os sintomas, porém não te ensina a lidar com os ataques, muito menos com o que gera os ataques. Reduzir sintomas com medicação ajuda até certo ponto, mas não te torna mais seguro e nem ajuda a tratar a real causa do problema, mantendo você com um nível elevado de ansiedade.


A chave para o tratamento eficaz do Pânico é entender tudo que envolve o transtorno, como os mecanismos ocorrem no SEU caso e o melhor tratamento para você, só assim você consegue viver em paz. Na fase do Cessar Fogo você aprende a reconhecer os gatilhos físicos e psicológicos e as técnicas para driblar os mecanismos do Pânico e da Ansiedade.


Sintomas da síndrome do pânico


O ataque de pânico é o precursor da síndrome do pânico e começa de repente, apresentando pelo menos quatro dos seguintes sintomas. Mas esteja atento, pois não basta somente ter esses sintomas:


Crise d epânico
  • Medo de morrer;

  • Medo de perder o controle e enlouquecer;

  • Despersonalização (impressão de desligamento do mundo exterior) e desrealização (distorção na visão de mundo e de si mesmo que impede diferenciar a realidade da fantasia);

  • Dor e/ou desconforto no peito;

  • Palpitações e taquicardia;

  • Sensação de falta de ar e de sufocamento;

  • Sudorese;

  • Náusea;

  • Desconforto abdominal;

  • Tontura ou vertigem;

  • Ondas de calor e calafrios;

  • Adormecimento e formigamentos;

  • Tremores, abalos e estremecimentos.



Como eu disse anteriormente, não basta somente ter esses sintomas. Você pode ter sintomas de ansiedade e não ter um ataque de pânico. Entenda: você vem sentindo ansiedade há algum tempo, agora seu psicológico começará, movido pelo medo, a interpretar e entender cada sintoma como um perigo maior, uma ameaça maior. Para ter o transtorno, é importante que você tenha alguns dos sintomas listados e tenha os pensamentos de perigo parecidos com os descritos abaixo:


  • Aperto no peito, batimentos cardíacos acelerados e possível pressão alta, agora são sintomas de ansiedade interpretados como:


“Talvez eu esteja tendo um ataque cardíaco”

“Vou enfartar ou ter um AVC”

“Vou morrer, preciso de um médico”.


  • Falta de ar, sensação de sufocação, respiração irregular, agora são interpretados com pensamentos como:


“Eu não consigo respirar direito, sinto como se não tivesse ar suficiente”

“Vou ficar sem ar, vou morrer”


  • Tontura, vertigem e medo de desmaiar, agora são interpretados com pensamentos como:


“Vou perder o controle e desmaiar”

“Se eu desmaiar quem irá me ajudar”

“Acho que tenho um tumor no cérebro”

“Eu devo estar perdendo a consciência”


  • Náuseas e cólicas abdominais, agora são sintomas de ansiedade interpretados com pensamentos como:


“Estou enjoado demais e posso vomitar”

“E se eu sufocar com o vômito”

“Se eu vomitar aqui no meio de tanta gente”

“Estou perdendo o controle de mim mesmo”

“Devo ter um tumor, câncer no estômago”


  • Dormência, formigamento nas extremidades, agora são interpretados com pensamentos como:


“Estou enfartando”

“Vou ter um AVC”

“Estou ficando louco”


  • Esquecimento, desatenção e perda da concentração, agora são interpretados com pensamentos como:


“Não consigo controlar minha mente”

“Estou ficando muito doente, não estou bem”

“Estou com algum problema sério”

“Estou com algum problema no cérebro”


É extremamente desgastante viver com o Pânico. Muitas pessoas passam a ter medo de sair de casa, dirigir, trabalhar, viajar, pegar ônibus, andar de elevador e até de dormir. O medo de passar por uma nova crise é tão grande que evita-se situações de ansiedade a qualquer custo, o que piora cada vez mais o quadro. É comum os pacientes se sentirem confusos e não saberem o que fazer, tentarem várias coisas e não conseguirem melhorar e sempre se perguntarem "até quando ficarão assim?". Se você se sente dessa forma, clique aqui para ter a sua vida e liberdade de volta.


Causas da crise de pânico

Imagine que você sente seu coração batendo acelerado, sem causa aparente. Esse sintoma de ansiedade é o gatilho para que você entre no Espiral do Pânico. Você interpreta sua taquicardia como uma ameaça, isso te deixa mais ansioso. Sua interpretação faz com que você foque sua atenção no seu corpo, o que aumenta cada vez mais a sua ansiedade e faz com que mais sintomas apareçam, como formigamento ou tontura. Por "lógica", você entende que "é pior do que você pensava" e que você vai "ter um AVC" ou algo assim, te deixando mais ansioso e fazendo você entrar no Espiral do Pânico, gerando um ataque de pânico. Torna-se mais difícil de se acalmar e sair da crise.


Parece complexo, parece que a cura está distante ou difícil de ser alcançada, ainda mais sem medicação ou pela internet, mas não é. Todos os meus pacientes presenciais e online sabem exatamente como lidar com a espiral de pânico deles e eu trabalharei junto com você para que você também entenda a sua. Clique e entenda como!


O Medo de ter MEDO


Carregar o diagnóstico de ansiedade e pânico não é fácil. Devido ao extremo medo e desespero causado pelas crises, o paciente se torna cada vez mais medroso. Sim, os medos são crescentes e vão se instalando em todos os sinais possíveis de uma nova crise e, pior, da ideia de que não seja "só ansiedade". Os pacientes passam a se questionar se todo e qualquer sintoma realmente é causado pela ansiedade que estão sentindo.


  • "Ansiedade dá dor de cabeça?"

  • "Ansiedade aumenta a pressão?"

  • "Ansiedade causa tontura?"

  • "Ansiedade causa falta de ar?"

  • "É normal sentir isso só por causa da ansiedade?"


É um misto de tentativa de ter certeza que é só ansiedade para poder enfim se acalmar, juntamente com o medo de que algo mais grave tenha passado batido nas avaliações médicas.



Diagnóstico de síndrome do pânico

O diagnóstico do transtorno do pânico segue critérios estabelecidos no DSM V, o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais. Uma única crise ou uma resposta de medo intenso diante de perigos reais não são suficientes para diagnosticar a doença. Para o diagnóstico, é necessário que as crises sejam repetitivas e causem alterações no comportamento, impactando a qualidade do estilo de vida do paciente.


Especialista em sindrome do panico

Também é fundamental realizar um diagnóstico diferencial, distinguindo o transtorno de outras condições que apresentam sintomas semelhantes, como ataques cardíacos, hipertireoidismo, hipoglicemia e epilepsia, por exemplo. Por isso, é necessário procurar um clínico para descartar outras possibilidades e facilitar a aceitação do diagnóstico e o seu tratamento.



Muitos pacientes, apesar de realizarem todos os exames e descartarem outras condições, se mantém na esperança de um dia encontrar o que há de errado com eles, o que dificulta que aceitem o quadro como uma condição que tem cura e deve ser compreendida e tratada.


Como aliviar os sintomas de ansiedade e evitar Crises de Pânico


remedio para panico

A forma mais utilizada pelas pessoas em geral para aliviar os sintomas de ansiedade e evitar as crises é fazendo uso de medicamentos que podem ser utilizados antes de situações que normalmente geram desespero no paciente com síndrome do pânico. Por exemplo, se você sente pânico sempre que precisa viajar de avião, pode tomar um remédio antes de embarcar para evitar a crise.


PORÉM, na minha experiência clínica, essa não é a forma mais indicada, já que existem estratégias psicológicas que auxiliam igualmente e dispensam o uso de remédios, tratando o Pânico de maneira mais natural.


Uma dessas estratégias mais conhecidas é a A.C.A.L.M.E-S.E. Ela foi adaptada à realidade brasileira pelo psicólogo Bernard Rangé e auxilia pacientes a lidarem com sintomas de ansiedade, angústia e pânico, quando em crise.


TÉNICA A.C.A.L.M.E.-S.E -> Cada letra da palavra “ACALME-SE” corresponde a um passo para chegar a um estado de menor ansiedade e alívio dos sintomas.

Aceite a sua ansiedade. Substitua seu medo por aceitação, não lute contra as sensações. Resistindo, você estará prolongando e intensificando o seu desconforto. Ao invés disso, flua com ela.

Contemple as coisas a sua volta. Descreva para si o que observa no exterior. Isto ajuda a afastar-se de sua observação interna. Quanto mais puder separar-se de sua experiência interna e ligar-se nos acontecimentos externos, melhor se sentirá.

Aja com a sua ansiedade/angústia. Aja como se você não estivesse ansioso (a), diminua o ritmo, a velocidade com que você faz as coisas, mas mantenha-se ativo (a)!

Libere o ar dos pulmões. Bem devagar, respire calmamente, inspirando o ar pelo nariz (contando até três), prenda a respiração (conte novamente até três) e expire longa e suavemente pela boca (contando até seis).

Mantenha os passos anteriores. Repita cada etapa anterior, passo a passo.

Examine seus pensamentos. Examine o que você está dizendo para si mesmo (a) e reflita. Há outras maneiras de entender o que está lhe acontecendo? Lembre-se: estar ansioso é desagradável, mas passará.

Sorria, você conseguiu! Você merece todo o crédito e reconhecimento por ter conseguido se tranquilizar e superar este momento.

Espere o futuro com aceitação. Evite o pensamento fantasioso de que nunca mais sentirá ansiedade/angústia. Ela é necessária e acomete todos os seres humanos.


Essa é uma técnica muito conhecida e amplamente utilizada por pessoas que sofrem com o Pânico. Porém, costumo ensiná-la aos pacientes com dicas para que ela se torne mais potente e para que a pessoa consiga efetuá-la mesmo quando está tendo dificuldades em seguir o passo a passo. Essa é a primeira fase do Programa Anti-Pânico, chamada de ANTI-CRISE, trabalhada para que você consiga sair das crises sem medicação e você pode ter acesso à técnica completa clicando aqui.



Tratamento da síndrome do pânico


O tratamento do transtorno do pânico inclui a prescrição de medicamentos antidepressivos (tricíclicos ou de nova geração) e psicoterapia, especialmente a terapia cognitivo-comportamental, uma terapia de resultados rápidos, principalmente pelo tratamento estar dividido em fases:

  • Fase 01. Avaliação e plano de tratamento (uma consulta)

  • Fase 02. Redução de crises e estratégias para sair das crises (4 sessões)

  • Fase 03. Prevenção de novas crises (4 sessões)

  • Fase 04. Tratamento das causas da Ansiedade e Pânico (6-8 sessões)


Nem todas as terapias são iguais. No caso da terapia comigo, Rafael Lourenço de Camargo, são realizados tratamentos com começo, meio e fim. Já na sessão de avaliação o paciente tem acesso a informações importantes que ajudam a aumentar sua segurança e reduzir as crises. Um grande diferencial do tratamento com terapias cognitivo-comportamentais é que o paciente pode fazer a terapia em fases e todas têm curta duração e resultados rápidos.

Por aqui, a partir de um questionário inicial com um resumo das informações do paciente é agendada uma consulta, onde entenderei melhor o caso, traçarei um plano de tratamento com o tempo médio de duração e o que será trabalhado em casa encontro. Assim o paciente tem uma ideia se o tratamento vai durar 1, 3 ou 6 meses e qual investimento total precisará fazer. Para iniciar o seu tratamento psicológico individual comigo, clique aqui.


Em relação à medicação, geralmente, ela precisa ser mantida por períodos mais longos e descontinuada progressivamente por causa do risco de recaídas.


Tratamento para panico

O tratamento psicológico com a terapia cognitivo-comportamental tem rápida duração, ajuda o paciente a entender totalmente como funciona o Pânico e o que deve fazer para não ter crises e também como sair delas. A chave para o tratamento é aprender a lidar com todos os aspectos do transtorno. Se você quiser ter acesso a um acompanhamento semanal para tratar o Pânico, clique aqui.


Após 17 anos como psicólogo, atendendo e ajudando centenas de pacientes dentro do consultório a serem menos ansiosos, saírem da síndrome e recuperarem a esperança de não sofrer com a ansiedade e com crises de pânico para o resto da vida, sistematizei todos os conhecimentos e as estratégias que qualquer pessoa que tenha a síndrome do pânico precisa ter para melhorar.


Foi a partir daí que surgiu o AntiPânico. Um programa terapêutico, psicoeducativo e com valor acessível, baseado 100% nas melhores técnicas da TCC para ansiedade e em meus 17 anos de experiência clínica, e que visa te dar as ferramentas para entender o transtorno, reconhecer os sintomas, vencer o medo e controlar as crises.


São 4 fases, distribuídas em sessões gravadas em vídeo, que englobam o passo a passo focado em reestruturar seus pensamentos, identificar e vencer os gatilhos das crises, prevenir recaídas e aprender as técnicas para lidar com o medo e os sintomas. Você pode fazer sua inscrição no Programa por aqui.


Dentro do programa você passa pelas fases de:

  • SOS Psicológico - Aprender a sair das crises sem medicação;

  • Cessar fogo - O que fazer para descobrir seus gatilhos e evitar novas crises;

  • Antídoto do Medo - Entender e enfrentar o que alimenta o medo, a ansiedade e o pânico;

  • Blindagem emocional - Tratar as causas da ansiedade e do pânico e diminuir a ansiedade de forma definitiva.


Benefícios de aprender a lidar com o Pânico x Uso de medicação


Apesar de muitos pacientes se verem mais tranquilos com o uso de medicação, confiando que o remédio evitará novas crises a todo custo, existem benefícios palpáveis na preferência pelo manejo psicológico e emocional do transtorno e das crises de Pânico. São eles:


  • Não dependência de remédio. Aprender sobre o mecanismo do Pânico, como lidar com os sintomas e ajustar as interpretações que pioram a ansiedade.


  • Menor risco de recaída. A partir do momento que você tem maior conhecimento sobre o transtorno e sabe aplicar as estratégias psicológicas para lidar com ele, você não está tratando apenas os sintomas, como a medicação, e sim, as causas.


  • Menos apreensão em ter um novo ataque. A terapia torna você mais confiante para lidar com o seu quadro de pânico, de forma que você se vê seguro para lidar com uma nova crise, caso necessário; diferentemente da medicação, que pode aumentar a sua ansiedade e insegurança em ter o remédio com você, caso precise.


  • Desenvolver estratégias do cotidiano que te tiram do diagnóstico do pânico. O tratamento psicoterápico é pautado na cura do transtorno, mais do que na amenização dos sintomas físicos. Apesar da falsa sensação de controle que o remédio dá aos pacientes do Pânico, ele não favorece a cura, apenas mascara a ansiedade e os sintomas dela e do transtorno de Pânico.


  • Tratamento não só dos sintomas, mas das causas. A medicação atua diretamente no cérebro e no sistema nervoso central, reduzindo os sintomas de medo, nervosismo e ansiedade e visando o relaxamento do paciente, sem ensiná-lo a tolerar o incômodo dos sintomas e as causas que geraram a crise. Quando sem medicação, o paciente segue sem saber o que fazer e como lidar com o quadro, tornando-o dependente psicologicamente da medicação.


Esses são os benefícios que trabalho com todos os meus pacientes quando os ajudo, no consultório, a pararem de evitar situações que já dispararam uma crise e que eles não conseguem enfrentar (como dirigir, ir à academia, andar de elevador, frequentar restaurantes, shows ou lugares fechados, etc.). E é a partir deles que estruturei o passo a passo que vai te ajudar a vencer a Síndrome do Pânico e as crises de ansiedade que estão travando a sua vida.




O Pânico tem cura?


Sim, tanto os ataques de pânico quanto a síndrome do pânico podem ser totalmente extinguidos da vida do paciente. Conforme dito anteriormente, a medicação aliada à terapia possibilita que o paciente consiga desenvolver as estratégias para lidar com o Pânico e se sentir mais confiante para tratar o quadro sem a medicação.


No consultório, sempre ensino meus pacientes a entender o próprio quadro de pânico em termos de frequência para que notem de perto se estão tendo melhora ou não. Muitas vezes, o paciente tem tanto medo de ter novas crises que não percebe que não está mais tendo ataques de pânico. Por isso, saber como funciona o seu pânico, se você tem a síndrome ou se teve ataques isolados, é importante para diminuir a apreensão frente as crises e reconhecer a melhora.



Mitos


  1. O Pânico afeta somente as pessoas fracas.

O transtorno de pânico afeta heróis de guerra, atletas e outras pessoas corajosas que assumem riscos em diferentes áreas de suas vida. Ninguém está imune, nem que se vê forte.


  1. A maioria dos pacientes se recupera após um curto tratamento com medicações.

A suspensão da medicação após um período curto implica um grande risco de retorno dos sintomas (recaídas). O mais indicado é manter o tratamento mesmo após do desaparecimento completo dos sintomas, associado à psicoterapia.


  1. Mesmo não diagnosticado, por trás dos transtorno existe uma causa física.

    Acreditar que existe uma causa física mesmo após um check-up completo e respaldo de especialistas é só uma forma de não aceitação do transtorno que dificulta o tratamento e atrasa a melhora do quadro.



DICAS:


  • Esteja bem informado

    Quando você sabe exatamente com o que está lidando, como lidar com cada pensamento, sensação e situação desafiadora que envolve a rotina de quem sofre como Transtorno de Pânico, sua chance de ficar bem é muito elevada.

    Mas atenção: é necessário ter informações fornecidas por especialistas.


  • Pare de evitar.

    Por mais tentador que seja, reduza as evitações. A expectativa de ter uma nova crise a qualquer momento, principalmente em contextos em que já ocorreram, faz com que o paciente tente evitar se expor à essas situações novamente. Isso aumenta a ansiedade em relação à essas situações, tornando mais provável uma nova crise acontecer quando houver a necessidade de se expor à elas.


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